QUEM SOU EU?

on sexta-feira, 16 de julho de 2010



Quem é você? É a pergunta que tantas vezes tenho feito a pessoas a quem tenho atendido, quando se faz necessário fazê-la. E a resposta imediata é sempre esta: “Quem sou eu?Ih! Que pergunta difícil você me fez!” E a maioria me reponde: “Não sei”. E você, que resposta daria, agora, à minha pergunta? Pra você, quem é você?

Ao perguntar “quem é você?” estou querendo saber o quanto você se conhece; qual a visão que tem a seu respeito. Qual o conceito que formou de si mesmo.

Quando me dizem: “não sei quem sou eu”, estão declarando que não conseguiram construir uma visão real de si mesmo, isto é, uma autoimagem; que não conseguiram estabelecer um conceito a seu respeito, e o resultado disso é não ter um sentido de valor próprio, um senso de aceitação, um senso de competência, e um propósito de vida. Quem não sabe quem é não tem um propósito estabelecido, nem um projeto de vida definido.

Saber quem se é, é fundamental para o viver equilibrado, para conquistar vitórias e alcançar realizações na vida. Quem não sabe “quem é” não vive, simplesmente, vegeta. O sábio Salomão declarou com muita propriedade: “... como imagina em sua alma, assim ele é”. Interessante é que naquilo que eu penso, eu creio; naquilo que penso e creio é disso que eu falo; e no que penso, creio e falo, é nisso que me torno. Nós nos tornamos naquilo que pensamos ser.

O que você pensa a seu respeito vai estabelecer o que você crê, e no que pensa, crê e fala, é nisso que você se tornar. Volto a perguntar: “Quem é você? Como você se vê?” Autoimagem é a imagem que cada pessoa formou de si mesmo. É a visão que tem de si, e isso compreende imagens mentais e sensações emocionais.

A autoimagem equilibrada tem três componentes fundamentais que precisam ser percebidos a fim de que ela seja estruturada adequadamente. Um deles é o sentimento de aceitação. A sensação de que se é aceito, querido, apreciado é básica para a construção da autoimagem. Outro componente importante é o sentido de significado, o senso de valor próprio. É a consciência de valor pessoal. Quem se convence que vale muito pouco dará pouco valor ao que diz, ao que faz, e a si mesmo. O terceiro componente da autoimagem equilibrada é o senso de competência, ou seja; a sensação de capacidade, de valia. Aquele que ao longo da infância vai se sentindo aceito no ambiente familiar, vai se sentindo valorizado no que faz, e sente que é capaz de realizar algo, estrutura uma visão adequada de si mesmo. Como nos vemos, nos conceituamos, e nos estimamos.

A imagem que formo de mim mesmo determina o meu conceito sobre a minha pessoa, e o quanto gosto de mim, o quanto me aprecio, o quanto me estimo. Quem não gosta de si tem grande dificuldade para se estabelecer na vida, para competir com os outros, e para empreender conquistas. A nossa autoestima é a aliada mais forte que temos para o nosso sucesso como pessoa e como profissional.

É importante não perder de vista que o modo como olhamos para nós mesmos, e aquilo que sentimos a nosso respeito, irão determinar o que somos e o que nós seremos. Como me vejo, me conceituo, me estimo, e creio que sou. A imagem e a estima que temos de nós influencia nossas ações e atitudes, e nosso relacionamento com os outros e com Deus. Precisamos crer que somos o que Deus diz que somos. Ver-nos como Deus nos vê. Conceituar-nos como Deus nos conceitua, e nos amar como Deus nos ama.

Quero lhe dizer algo muito sério: goste de você; tenha confiança em si mesmo; acredite em sua capacidade, e viva como um vitorioso conquistador.

Sobre esse assunto voltaremos a falar.

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