CREIA EM DEUS E CONFIE EM VOCÊ

on domingo, 15 de agosto de 2010




Saber quem se é, é básico para que se tenha equilíbrio na maneira de ser e fazer, no propósito de vida, e na conquista de alvos. Quem não sabe quem é não vai muito longe. Aquele que não tem uma imagem de si mesmo equilibrada tem grande dificuldade em avançar na vida, em se estabelecer, em ser alguém. Por que? Primeiro: Porque lhe falta o senso de valor próprio. Ele não consegue ver em si valor, nem o potencial que possui. Segundo: Porque lhe falta o senso de competência. Não percebe sua capacidade de empreender. Não valoriza aquilo de que é capaz. Terceiro: Não se aceita. Quem não se aceita como é, não se estima, não gosta de si. Uma vez que não gosta de si, também terá dificuldade em gostar do que faz, e dos outros. Todos precisam gostar de si mesmos. Isso é fundamental para a visão adequada de si, dos outros e da vida.
Ter uma imagem de si mesmo equilibrada implica em sentir-se aceito por si e pelos outros, e lidar com o que lhe for contrário; implica em perceber o seu valor identificando as virtudes e as limitações, para trabalhar o crescimento pessoal; e implica em saber de que é capaz, e se empenhar por realizar o que a capacidade de empreender lhe possibilita, e avançar na superação daquilo que é limitação.
Quando Moisés deliberou fazer o reconhecimento da terra que os israelitas iriam conquistar, enviou doze líderes de tribos. Ao voltarem trouxeram dois relatórios. Dois líderes falaram bem da terra e das possibilidades reais de conquista. Enquanto que os outros dez disseram que a terra por conquistar era boa, porém, as muralhas das cidades eram muito altas, a terra engolia os moradores, e nas cidades habitavam gigantes. E disseram mais: eles nos viam como gafanhotos, e nós nos víamos como gafanhotos. O relatório apresentado era negativo. Por que a diferença nos relatórios? Porque fundamentaram os relatórios na visão que tinham de si mesmos. Nossa visão estabelece nossas possibilidades. Aqueles que se viam como inferiores, mais fracos, como gafanhotos, se sentiam incapazes de empreender e vencer. Eles não somente se sentiam diminutos, mas supervalorizaram os adversários ao ver toda a população como gigantes, como mais capazes, como vencedores.
A autoimagem negativa consegue paralisar o nosso potencial de ação e nos levar a perda emocional, intelectual e espiritual; consegue destruir os nossos sonhos. Os sonhos são a visão que temos para o futuro, são nossos projetos, nossas aspirações. A visão negativa de nós mesmos consegue destruir nossos relacionamentos com os outros, e dificultar nossa intimidade com Deus. Além disso, produz no indivíduo um profundo complexo de inferioridade, e de supervalorização das outras pessoas.
Quem sempre se vê como um derrotado, um incapaz, jamais conquista coisa alguma. A visão da insignificância, da auto-depreciação, da inferioridade nos aniquila.
Os dez espias derrotados dentro de si, com seu relatório negativo levaram o povo ao desespero, à murmuração, e morreram todos no deserto. Enquanto que os dois que tinham uma visão equilibrada a seu respeito, que creram que com a ajuda de Deus conquistariam a terra, entraram na terra da promessa. Eles venceram no campo de batalha, porque eram vencedores dentro de si.
Quem conhece o seu potencial e se empenha por desenvolvê-lo avança, empreende, conquista. Nenhum derrotado por dentro é um vencedor por fora.
Para vencer nos empreendimentos é necessário que confie em seu potencial, e creia em Deus como o seu ajudador. Àquele que não tem de si uma visão adequada, equilibrada, encorajo a que se empenhe em trabalhar uma transformação e a crer que é capaz de empreender, como fazem os vencedores.

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