ULTRAPASSANDO VALES, VENCENDO DESERTOS.

on segunda-feira, 19 de setembro de 2011


Que temosfeito com os vales e desertos ante os quais nos defrontamos?
A professora Vivian Santana certa vez, numa palestra, disse: “Se passarmos por um vale e não tirarmos dele ao menos uma lição, quãopobre foi esse vale”. Ela tem razão ao dizer assim. Os vales e desertos existem para serem ultrapassados, para serem vencidos, e ao passarmos por eles devemos procurar descobrir as lições de vida que eles possam nos transmitir.
O psicólogoCarl Rogers, ensinando sobre o viver experiências, disse que o amadurecimento da pessoa se dá, à medida que ela vivencia experiências.
Não qualquer experiência, mas, aquelas experiências que proporcionem mudanças nocomportamento da pessoa, e que ganhem em sua consciência um real senso devalor. Segundo Rogers, serão enriquecedoras, as experiências que, quando incorporadas por quem as viveu, proporcionem mudança interior e que deixem osaldo de ter valido à pena tê-las vivido. Ou seja: elas ganharam valor no campo da consciência. Tais experiências expandem o eu da pessoa, proporcionam o enriquecimento da personalidade.
Ao olharmos para a história do povo de Israel em sua caminhada rumo a Canaã veremos que nodeserto, ou se sai dele com vida, ou se tomba morto nele. Tudo depende de comoo vemos, do que dizemos, e do que fazemos nele.
No deserto pode acontecer a liberação de palavras injuriosas e atitudes de rebeldia, deincredulidade e de desespero, e a conseqüência será morte. Mas, no deserto,pode-se confiar em Deus e em suas promessas, e caminhar debaixo do milagre domaná caindo do céu, da água brotando da rocha, e sair-se vivo entrando em Canaã, a terra da bênção, a posição da vitória.
Seremos enriquecidos, ou não, em meio às dificuldades. Tudo depende da visão quetenhamos delas, do que dissermos enquanto as vivenciarmos, e do que fizermos aoenfrentá-las.
Só chegaremoscom sucesso à terra da bênção, se administrarmos bem nossa passagem pelosdesertos que a vida nos levar a enfrentar. Nos desertos e nos vales da vida hálições importantes. As identifiquemos, e usufruamos do enriquecimento que elasnos proporcionarão.
A Palavra deDeus nos ensina quais atitudes devemos emitir em meio às lutas, para não sermostragados pelos problemas.
Primeira: CONFIAR EM DEUS E EM SUAS PROMESSAS.
A tendência doser humano quando está enfrentando um problema é centrar sua atenção sobre adificuldade, enchendo-se de preocupação ansiosa, como se ansiedade resolvesseproblema. A preocupação não resolve problema, pelo contrário, aumenta problema,porque a concentração intensa da atenção sobre a situação adversa proporcionaum excessivo e desnecessário desgaste das energias psíquicas, deixando a pessoasem forças para buscar saída, estressada mesmo.
Em meio àadversidade os nossos olhos devem ser postos é em Deus e em suas promessas; veraquele que está soberanamente assentado no Trono do universo, e que cuida desua criação. O que rei fala é lei. Logo, o que o Todo-Poderoso diz é o que vaiacontecer. A fé não se concentra no problema, mas na palavra que Deus falou.
Segunda:APRESENTAR OS PROBLEMAS A DEUS ATRAVÉS DA ORAÇÃO E SÚPLICA.
Alguémsabiamente afirmou: Nada é tão pequeno, enada é tão grande, que não possa ser levado à presença de Deus pela oração”.
O apóstoloPaulo declarou: “Não andeis ansiosos porcoisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossaspetições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Fp.4:6).
O salmistaafirmou com convicção: “Lança teu fardosobre o Senhor e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado”.
Lançar oproblema é entregá-lo a Deus pela oração. Na certeza da vitória.
Terceira:CELEBRAR A DEUS COM AÇÕES DE GRAÇAS.
Uma vez quetenhamos colocado as nossas questões nas mãos do Senhor pela oração, a nossaatitude imediata deve ser a de render ações de graças a Deus pela resposta quea fé já viu, e que a esperança aguarda. Jesus nos ensinou o seguinte: “Tudo o que em oração pedirdes, crede querecebestes, e será assim convosco”. Quando pedimos algo a Deus crendo quejá a recebemos, recebemos.
Quarta:AQUIETAR-SE NO SENHOR E AGUARDAR OS SEUS SINAIS.
Não estou falando de irresponsabilidade, nem de ficar sentado com a boca aberta esperando que a solução caia do céu em forma de um pedaço de nuvem. O que estou afirmando é que só devemos entrar em ação realizando algo em prol da solução, quando percebermos os sinais diretivos de Deus. Se mantivermos intimidade com Deus,não teremos dificuldade de entender a direção de ação que ele estará nos indicando. Há alguns anos atrás, eu estava preocupado com um problema de enfermidade que de forma resistente insistia em permanecer no corpo de minha esposa. No amanhecer de um daqueles dias eu ouvi a voz de Deus me dizendo com muita clareza: “Tire os olhos do problema, olhe para Deus”. Foi o que eu fiz; comecei a louvá-lo pela cura,e a enfermidade desapareceu.
Quando confiamos no Senhor e esperamos nele, possuir a terra da bênção é apenas uma questão de tempo.

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