FAMÍLIA: UM GRANDE PROJETO - II

on domingo, 1 de abril de 2012




Como todos sabem o ponto de partida para a constituição da família é o casal.
No Éden, o Criador, em sabedoria modelou a mulher, a partir do homem. De forma especial a criou, e em amor a entregou, a fim de que ela fosse o complemento adequado que ao homem faltava. Foi assim que aconteceu o primeiro matrimônio na face da terra. Agora, o homem sentiu-se pleno, realizado. A esposa passou a ser o milagre de Deus para sua vida. A dádiva preciosa que o Eterno preparou para que o homem dela desfrutasse em grande amor. O presente capaz de promover satisfação plena ao coração outrora solitário. 
Ao criar a família Deus tinha objetivos a serem alcançados, e estes objetivos não desapareceram, continuam existindo como meta de todo casal.
Primeiro: Que o casal, vivendo em comunhão, seja para o louvor da glória de Deus.
Segundo: Que o casal viva em amor e compromisso, procurando sempre o bem estar do cônjuge, ao invés do bem pessoal. Que o outro seja sempre o alvo das ações abençoadoras.
Terceiro: Que os cônjuges tenham os mesmos propósitos, a mesma visão, e se empenhem por torná-los realidade.
Quarto: Que o casal coloque as suas virtudes, bem como as suas limitações pessoais a serviço um do outro, a fim de elevá-lo, de fazê-lo crescer, de torná-lo melhor.
Quinto: Que o relacionamento entre os cônjuges se dê da mesma forma como a igreja e Cristo se relacionam.  Um relacionamento amorável, compromissado, zeloso, supridor, responsável, maduro, no qual o homem e a mulher trabalham a edificação da família.
O sábio Salomão com propriedade declarou: “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata com as próprias mãos a derruba”. Com base nessa expressão entendemos que há dois tipos básicos de esposas: a sábia e a insensata. E entendemos também que está nas mãos da mulher o poder de construir ou de destruir a sua casa, dependendo apenas de quem ela seja como esposa, e das atitudes que emita em seu lar. A esposa sábia constrói o lar, e a insensata o destrói.
A esposa sábia edifica o lar através das atitudes e das palavras adequadas que emite. A Bíblia afirma que “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido”. Pela sua maneira de ser ela é um ornamento que embeleza a vida do esposo. Ela é uma mulher íntegra e cheia da graça de Deus. É a mulher que ao falar libera palavras que geram vida, e não maldição e morte. Ela é segura em seus posicionamentos, e intocável em seu caráter.  O sábio Salomão a descreveu dizendo que ela é valiosa pelas qualidades que possui; é confiável, bondosa, produtiva e responsável. É próspera, generosa e respeitada. Ela cuida do esposo com muito zelo ajudando-o a ser um homem proeminente em meio aos concidadãos. Não é ansiosa quanto ao futuro, porque mantém em seu coração grande confiança em Deus.
Não estava o sábio falando de uma utópica mulher maravilha, mas de uma mulher real, de carne e osso, alguém que é, na verdade, uma pessoa mais preciosa que rubis. Um complemento adequado ao homem. Alguém que cumpre o projeto que Deus estabeleceu ao criá-la.
Aproveitando a oportunidade quero honrar com minha gratidão às mulheres que têm procurado ser, ao lado dos esposos, a melhor esposa, a maior ajudadora, o complemento eficaz, alguém que dignifica o nome “mulher”. E numa honra a todas as esposas sábias, honro com a minha gratidão e com o meu reconhecimento, à minha própria esposa, o presente miraculoso que Deus me entregou e que tem me ajudado a ser o homem que sou, e a ter a família que tenho. À minha querida Wilma digo: “Princesa, você é meu milagre, meu presente, meu complemento eficaz, o grande amor de minha vida. Você tem sido verdadeiramente uma mulher sábia”.
Ao outro tipo de esposa o sábio rei de Israel denominou de esposa insensata. E disse que ela destrói a sua família com as próprias mãos. E o faz através de um agir e falar inconseqüentes. Comparando os dois tipos de esposas a Bíblia diz: “A mulher exemplar é a coroa do seu marido, mas a de comportamento vergonhoso é como câncer em seus ossos”. Ela é má companhia, não serve como modelo a ser imitado pelas mulheres mais jovens, por causa da sua insensatez. Ela é dada a contendas, a ciúmes sem fundamento; algumas são adúlteras, e muitas delas rixosas, fazendo do ambiente familiar um lugar inóspito, como se o ambiente da família fosse um terrível criadouro de mosquito da dengue, ou da malária. A Bíblia diz que “É melhor morar num canto sob o telhado do que repartir a casa com uma mulher briguenta”. E diz mais: É melhor viver no deserto do que com uma mulher briguenta e amargurada”. E prossegue: “A esposa briguenta é como o gotejar constante num dia chuvoso; detê-la é como deter o vento, como apanhar óleo com a mão”.
As esposas insensatas podem manifestar a insensatez de formas diferentes. Umas são DOMINADORAS como a Jezabel, esposa do rei Acabe. São mulheres portadoras de um pênis psicológico, mulheres que seguram com força o tacão ditatorial, e em tudo governam o marido, e a todos que dela se acercam. Outras são INSUBMISSAS, mestras em torcer o rosto, empinar o nariz, bater o pé no chão e confrontar com assinte ao marido. Há também as VAIDOSAS, um bibelô de vitrine, muito mais para manequim em passarela, do que para líder de família. Elas são a mulher excesso de cremes e gomas, rua e passarela. Muito mais ocupadas consigo mesmas, em detrimento da estruturação familiar. Mas encontramos entre as esposas insensatas aquelas que são as esposas RELAXADAS. Essas são o oposto das vaidosas. São mulheres descuidadas. Descuidadas consigo mesmas e com a sua casa, muito mais interessadas nas novelas e nas conversas da vizinhança, do que em administrar adequadamente sua família. Mas há também as esposas INTROMETIDAS, senhoras dos palpites, gente que só sabe se intrometer em tudo e, geralmente, não bem sucedidas no que dizem e fazem.  Outro tipo de esposa insensata é o das mulheres INSENSÍVEIS. Gente insensível a afetos e sem iniciativa; joguete nas mãos dos maridos. Mas o tipo mais comum de esposas insensatas é o das esposas ANSIOSAS. Elas são as rainhas da preocupação; especialistas em antever desgraças e escassez. São um poço de inquietação ansiosa. Para elas, haja antiansiolítico na farmácia. Não conseguem ver a Deus em seu trono e nele confiar. Estão com seus olhos fitos sobre quaisquer circunstâncias, sempre fazendo a leitura pelo prisma do caos, do fracasso. Fé não é muito sua praia. 
Bem, por hoje fiquemos com essa palavra sobre as esposas, mas aguardemos a nossa fala sobre os maridos. Vale à pena aguardar.

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